English version
Logotipo da exposição 200 Anos de Ciência e Tecnologia no Brasil
Foto de um Radio definido por software RDS.
Fonte: Acervo do CTEx

Tecnologias Autóctones

Século XXI

A ciência e a tecnologia sempre estiveram presentes nas diversas ocasiões em que o Exército foi empregado. Da criação e estruturação dos Arsenais de Guerra, no século XVIII, aos projetos estratégicos do século XXI, as transformações no ambiente operacional, bem como as profundas e frequentes mudanças no cenário tecnológico mundial, exigiram da Força Terrestre um aperfeiçoamento contínuo e atento à realidade que se impõe ao tempo presente.

Neste processo, mais uma vez, adaptando-se às demandas desse novo século, o Exército vem aumentando o seu portfólio estratégico, face à crescente necessidade de atuação em diversas áreas, englobando desde a defesa da pátria às ações subsidiárias da mão amiga. Para isso, além da capacitação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos, a Força Terrestre vem investindo maciçamente na produção de tecnologias autóctones, ou seja, na pesquisa e desenvolvimento genuinamente nacionais, contribuindo para a liberdade de ação, para a independência do posicionamento do país e, por conseguinte, para a soberania nacional.

Dentro deste escopo, pode-se dizer que o desenvolvimento de tecnologias autóctones é, por um lado, um constante desafio, por outro, o objeto de várias realizações nas diversas áreas de atuação da Força Terrestre, incluindo a Engenharia Militar. Em outros termos, o Exército sobre esse novo arquétipo promoverá um avanço significativo nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, o que elevará o padrão nacional de defesa a um novo patamar, ao mesmo tempo que irá fortalecer e desenvolver o país, em geral, e a sua Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS), em particular.

Nesta perspectiva, exemplos de empreendimentos nacionais de sucesso são:

Simulador de Voo - Primeiro simulador do tipo “Full Flight Simulator” desenvolvido no hemisfério sul. Trata-se de um simulador da aeronave “Esquilo/Fennec”, gerando importante ganho de eficiência e aumento da segurança para a aviação do Exército no treinamento de seus pilotos, uma vez que possibilita o treinamento para situações de risco em um ambiente muito próximo da realidade da cabine da aeronave. Cabe destacar, ainda, os simuladores de tiro de arma leves, os simuladores de apoio de fogo, os simuladores do Sistema Astros, do MSS 1.2 e da viatura Guarani, desenvolvidos segundo requisitos estabelecidos pelo Exército Brasileiro, que aprofundam a qualidade das instruções e contribuem para a melhoria da aprendizagem dos instruendos, conjugando elevado grau de realismo, segurança e economia de recursos.

Rádio Definido por Software (RDS) - Esse projeto estratégico da Defesa proporcionará ao país o domínio de tecnologias essenciais à atuação soberana do Brasil no campo das comunicações táticas e estratégicas. As pesquisas e os desenvolvimentos de (RDS) são essenciais no contexto de segurança cibernética e da interoperabilidade das comunicações militares. Os avanços dos conhecimentos na área de RDS colocam o país em um seleto e reduzido grupo de nações que dominam o paradigma tecnológico RDS com vasto rol de aplicações duais.

Enfim, o investimento em tecnologias autóctones é central para atendimento das novas demandas da Força Terrestre, bem como, para elevar o Brasil a uma nova posição no cenário internacional.

Foto do Simulador de Helicópteros Esquilo e Fennec - SHEFE
Fonte: Acervo do CTEx.
Imagem interna do Simulador de Aeronave
Fonte: Acervo do CTEx.
Fonte: CTEx.
Fonte: CTEx.
Fonte: CTEx.

Para saber mais, veja em:
http://www.epex.eb.mil.br/index.php/aviacao/subprogramasaviacao
http://www.epex.eb.mil.br/index.php/ultimas-noticias/1665-projeto-radio-definido-por-software-do-ministerio-da-defesa-rds-defesa-avanca